segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Não tente se esconder Daquele que nunca se esqueceu de você


“Quando dentro de mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo.”

Essa é a oração de Jonas; um homem lançado ao abismo dos mares, entregue a solidão das algas, ancorado no ventre do

 seol e engolido pela angustia eterna.

Jonas tentou se esconder da face do Eterno; ousou resistir ao chamado, seguiu seu próprio entendimento e a conseqüência não poderia ser diferente, teve que enfrentar as tempestades e a fúria do mar.

Fica sempre uma lição: toda vez que resolvermos andar em desobediência ao Chamado, teremos que conviver com o abismo que isso pode causar! Uma vida contrária aos direcionamentos do Reino é desastrosa, escura e não faz sentido algum! Jonas escolheu o caminho da fuga, pensava estar seguro no porão do navio, chegou a pegar no sono, se sentia longe dos homens e das obrigações, mas estava muito perto dos olhos do dono da Eternidade.

O preço que se paga às vezes é muito alto e por causa da desobediência Jonas foi lançado ao mar, engolido pelo monstro que representava sua própria covardia. No auge de sua tristeza, lembrou de quem nunca o desamparou, clamou, orou, se derramou e o Senhor o ouviu, pois Ele é bom. Hoje muitos choram, porque resolveram seguir sozinhos. Mas o convite á mudança de rota continua válido a todos que quiserem. É simples e de graça, você também pode experimentar basta clamar o mais alto que seu coração puder e entrar para o descanso.

Aléquison Gomes

sábado, 6 de outubro de 2012

O perdão é imediato, mas existem consequências que são inevitáveis


Por Aléquison Gomes 

Jesus sem dúvida nenhuma perdoa o pecador em todo tempo. A sua misericórdia alcança até aqueles que são julgados por nós como inaceitáveis socialmente. Mas, há algo que precisamos saber: JESUS nunca foi cúmplice do erro de ninguém.
Quando viveu na terra; eu creio que ele amou os imperadores corruptos, mas não se aliou a corrupção deles, quis a salvação de Herodes, mas ainda assim o chamou de "raposa", ele não o rejeitava em amor, mas não vendia ilusões. Quanto aos lideres religiosos de seu tempo, Jesus não odiou nenhum deles, mas repreendia a hipocrisia e chamava a todos de raça de víboras, sepulcros caiados, filhos do diabo e etc. O ladrão da cruz foi perdoado e amado pelo Mestre, portanto não ficou livre da sentença, Jesus prometeu para ele o paraíso, mas não o livrou da cruz.
Zaquel foi perdoado, mas nunca foi aconselhado por Jesus a continuar amando o poder e a corrupção. Ao contrário; o encontro dele com Jesus; o fez ter convicção de que deveria restituir o dano que causara aos outros e isso QUATRO vezes mais.

Um líder religioso chamado Ananias, mandou ferir Paulo na boca, provavelmente Paulo o perdoou, mas naquele contexto chamou esse líder de “parede branqueada” e ainda acrescentou DEUS VAI TE FERIR! Ou seja, Deus perdoa mais fere o corrupto se preciso.
O nosso irmão Tiago, provavelmente tenha perdoado os ricos corruptos daquele tempo, mas afirmou em TIAGO 5 – “Chorem ricos corruptos, pois eis que o clamor dos trabalhadores que tiveram seu salário retido pela vossa fraude está chegando até os ouvidos do Senhor e vocês estão se engordando para o dia da matança” ora; Jesus perdoou e amou a todos esses caras, mas eles tiveram que assumir a consequência dos próprios erros.

O jovem rico também foi muito amado por Jesus, mas preferiu a ganância e o poder, Jesus o deixou ir.
Na carta aos Gálatas encontramos uma afirmação severa do apostolo Paulo que diz claramente: “de Deus não se zomba, aquilo que o homem plantar, ele colherá”.
Jesus amou os cobradores de impostos de sua época, mas advertiu em Lucas 3:12 a seguir: “Não peçais mais do que o que vos está ordenado” traduzindo: eu amo vocês, mas parem de enganar o povo.
Eu não tenho dúvidas que todos erramos e pecamos de algum modo, mas o evangelho nos ensina a prosseguir para o alvo, para a perfeição, renovando nossa mente todo dia pelo evangelho e evitando cair em tentação. Isso, só conseguimos com a misericórdia e o amor do Pai, mas precisamos nos esforçar um pouquinho também!   

terça-feira, 2 de outubro de 2012

De todos os desafios sociais, o mais difícil e perigoso é tentar libertar um povo que prefere a escravidão!



Por Aléquison Gomes 

“Quanta saudade dos pepinos, dos melões, das verduras, das cebolas e até dos alhos do Egito” resmungava o povo de Israel, que havia sido resgatado do Egito, onde eles eram escravizados, açoitados, humilhados e violentados, mas gostavam da comida.

Agora que estão a caminho da liberdade e a cada vez mais perto da chegada; começam estranhamente a fantasiar o que viveram no passado. 


Lembram com pesar e paixão do tempo em que eram arrastados pelas ruas, eram bofeteados na cara e viviam para satisfazer a vaidade e a corrupção do grande Faraó. Isso aconteceu a milhares de anos atrás, a informação é proveniente de um texto bíblico mas retrata exatamente o quadro psicológico de muitos de nós.

"Os dias passados foram melhores" diz o tolo, se esforçando para acreditar na própria tolice enquanto tenta valorizar tempos em que o contexto, a percepção, os valores e tudo mais eram diferentes, o conhecimento limitado e se engolia qualquer coisa com deveras facilidade.

Mas, quando vem o bem e a calmaria não sabe como abraçá-los, e se escapam desejando as migalhas que deixaram pra trás, tentando amar os dias ruins que abriram feridas. Esse é o drama! E talvez, de todos os desafios, o mais difícil e perigoso é tentar libertar um povo que prefere a escravidão e a angustia! Se acostumou com o estalo do chicote, anseia por liberdade, mas quando ela vem clama pela cebola. Um povo com esse perfil, está condenado cometer os mesmos erros e acabar sofrendo tudo outra vez! Que Deus nos dê sabedoria, para que não seja assim entre nós.


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