sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Gente que vive presa emocionalmente ao passado!
É curioso como temos naturalmente a tendência em acrescentar detalhes fantasiosos á coisas que aconteceram em nossas vidas, em um passado distante.
Seja, para o bem ou para o mal, todas as vezes que evocamos lembranças que nos marcaram fortemente, geralmente enfeitamos o ocorrido, aumentamos a importância dos detalhes vividos e intensificamos os sentimentos ali presentes, quase sempre, mais do que devíamos.
É por isso que tem pessoas que não conseguem se libertar do passado e sempre falam nele com a voz carregada de pesar.
Ai eles se lembram de coisas que fizeram um dia, riscos que assumiram, ideias que deixaram se perder ao longo dos anos, e suspiram, como se nada mais pudesse ser feito, ou como se toda a energia disponível no universo tivesse amarrada exclusivamente em um lugar da vida que não existe mais.
As justificativas e argumentos para isso são muitas: “como aquele tempo era bom”, “o mundo era melhor,” eu era mais feliz e não sabia”, diz o nostálgico procurando se consolar com as anestesias do passado.
Lembrar os bons tempos é ótimo, mas paralisar a vida pautando referências de vultos do passado é adoecedor.
Quando se fica preso emocionalmente ao passado, bloqueia a capacidade de exaltar as alegrias do presente!
Já dizia o conhecido proverbio: “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã”.
Não temos mais o passado! Tudo que temos é o dia chamado HOJE. É nele que devemos nos alegrar, é nele que podemos encontrar o melhor da vida, que pode ser vivido e aproveitado agora. Isto nós temos! E é o maior presente que poderíamos ter.
Aléquison Gomes
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