sexta-feira, 22 de março de 2013

Camisa amarela, bandeira nas mãos, barriga vazia e viva o País do futebol!


Camisa amarela, bandeira nas mãos, barriga vazia e viva o País do futebol!


Por Aléquison Gomes 

Engraçado é ver as pessoas indignadas, porque o Brasil vai gastar 35 bilhões de reais na Copa, mesmo quando temos uma educação ruim, uma saúde péssima e uma segurança terrível. 

Também concordo que isso é no mínimo esquisito.

 Mas a culpa não é do Governo, nem dos políticos!

A culpa é sua, que sendo brasileiro se orgulha de ser chamado de o País do futebol. 
A culpa não é só da Mídia, nem dos grandes meios de comunicação; a culpa é sua que trata jogador de futebol como herói, quando na verdade ele é apenas um homem correndo atrás de uma bola e ganhando milhões de reais em uma máfia de interesses particulares, enquanto torcedores fanáticos se matam para defender a camisa de um time que nem o próprio jogador se importa, pois ele a troca quando outro time oferece mais! 

A culpa não é do Governo. Ele apenas vai usar a Copa para nos manter entretidos, distraídos e apáticos diante de grandes problemas que realmente deveriam ser o foco de nossas preocupações. Quem entrega pra ele esse poder, somos nós que comemoramos títulos imbecis, enquanto eles sugam nossa dignidade. 

Afinal, no País do futebol, os nossos heróis não aparecem na TV, por causa de suas grandes ideias, ou atitudes sociais ousadas; eles são foco de notícias, por exibirem suas mulheres, seus barcos, suas casas, seus escândalos e em alguns casos até suas poderosas armas de fogo! 

Então não adianta ficar indignado com o que o Governo faz, pois nós alimentamos isso.
E é exatamente o que recebemos em troca.  
E se é o que queremos; vamos em frente: com a camisa amarela, a bandeira nas mãos, a barriga vazia, cabeça oca, a falsa impressão de que está tudo bem e viva o País do futebol! 

Vem comigo, que no Caminho tudo se explica...

quarta-feira, 13 de março de 2013

Quando a cerveja da sua festa acaba!



Por Aléquison Gomes 

Imagine isso: mês de Julho!  Festa do Capelinhense Ausente.  Expectativa total na cidade. Gente chegando para rever família, amigos, sair para se divertir, dançar e beber muito! 

Finalmente chega a noite de sábado, o momento mais esperado do evento; as pessoas contam as horas para partir para a diversão.  O parque de exposições está lotado, tudo perfeito. No palco, a dupla sertaneja Fernando e Sorocaba inicia-se o show, as pessoas estão se esbarrando, felizes, sorrindo, parecem se esquecer dos problemas e das cobranças do mundo. 

Quando de repente o inusitado acontece: menos de 11 horas da noite e toda a bebida da festa estranhamente acaba! 

Os produtores e donos de bares estão tensos, pessoas na fila gritam procurando por alguma bebida, nem que seja um refrigerante, mas nada  restou. Burburinho total. Reclamações, vaias e até protestos! 

Os conflitos aumentam ainda mais conforme os boatos vão se espalhando; a bebida acabou praticamente no início da festa e o quadro é irreversível: as distribuidoras estão fechadas á essa hora, é impossível realimentar os bares antes de segunda feira!

Agora imagine você: qual seria o impacto disso em uma festa desse tamanho e tradição?  O mínimo que poderia dizer é que o evento estaria comprometido por muito tempo e talvez fosse a chacota da vez, a fofoca do ano!

Pois é, foi algo bem parecido com isso que aconteceu em Canaã da Galileia, quando Jesus e seus amigos foram convidados para um casamento. 

A festança estava em pleno vapor, quando justamente o vinho, que era um produto essencial na cultura judaica acaba! 
Tudo poderia faltar em um ajuntamento de gente como esse, menos o vinho, pois esse simbolizava a alegria. Os noivos e convidados não contavam com o fator acaso, e aquilo que julgavam essencial para estimular alegria acabou antes do previsto. 

 O maior vexame do ano. Ainda bem que Jesus estava na festa, foi solicitado e transformou água em vinho, sendo esse um dos milagres mais famosos de sua vida. 

Fica uma lição: os elementos humanos que são utilizados por nós como meios de obter alegria, contentamento e prazer, sempre acabam cedo demais. É por isso que vivemos em um tempo de jovens frustrados, gente incompleta, suicídios e autocomiseração, pois as pessoas colocam suas expectativas em fontes de alegria que são meramente humanas e em algum momento na festa da existência, a cerveja da alegria cessa, os amigos vão embora, as paixões apagam, o prazer é estancado, o inevitável chega e quando não se prepara para armadilhas do acaso, o que sobra é um buraco na alma e uma ausência de razão para viver.

É claro que é muito bom se divertir, mas, mais importante do que isso é fazer construções sólidas na vida! Estou falando de valores espirituais, de relacionamentos que vão para além de uma mesa de bar, fundações que suportam a bonança e a escassez. Pois chega um tempo para todos nós, mais cedo ou mais tarde, que as saídas humanas se esgotam e todas as nossas produções fracassam. 

É preciso tirar um tempinho e convidar o Eterno para as festas do seu coração, assim quando todos os recursos se exaurirem, Ele estará lá, para garantir a continuidade da diversão. 

Vem comigo, que no Caminho, tudo se explica... 

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